Desencantos
Na utopia dos ideais adormecidos
Aqui dentro do peito;
Nas falsas ilusões de esperanças falidas
De um coração cansado,
Escuto sons misturados do que foi.
Passo e repasso as páginas amareladas do consciente
A procura de motivos para buscar.
Naufragando em quimeras,
Resvalando em desilusões,
Tropeçando em sonhos atrasados..
Lutando contra ondas furiosas,
Buscando um não sei quê.
Sentimentos atropelados,
Desencontrados e imperdoados
Desgastados pela maresia corrosiva
Do muito querer só,
Nesta incessante caminhada contra o tempo
Que mistura tudo dentro da gente,
Num desencanto sem fim.
16/11/1983
(revisto, revisado e rasurado agora)
Na utopia dos ideais adormecidos
Aqui dentro do peito;
Nas falsas ilusões de esperanças falidas
De um coração cansado,
Escuto sons misturados do que foi.
Passo e repasso as páginas amareladas do consciente
A procura de motivos para buscar.
Naufragando em quimeras,
Resvalando em desilusões,
Tropeçando em sonhos atrasados..
Lutando contra ondas furiosas,
Buscando um não sei quê.
Sentimentos atropelados,
Desencontrados e imperdoados
Desgastados pela maresia corrosiva
Do muito querer só,
Nesta incessante caminhada contra o tempo
Que mistura tudo dentro da gente,
Num desencanto sem fim.
16/11/1983
(revisto, revisado e rasurado agora)