Quando a primavera da vida recorda o tempo que passou!
Amigo: Um novo ano cheio de felicidade para ti e todos aqueles a quem amas. Um ano que acaba. A incerteza deste que começa. Um ano, dia após dia a mesma angústia. O dia que segue. A loucura do tempo que ninguém entende. Este tempo em que a mentira impera, os bons costumes desapareceram, a unidade da família, base da sociedade que queremos sã, desapareceu. O que hoje nos garantem uma verdade, amanhã é o seu contrário. O ano que acaba não deixa saudade. Glorifica-se aquele que vai começar. Sempre a mesma promessa, sempre o mesmo engano. Caminhamos durante uma vida, pensando que vivemos. Mas existimos apenas, pensando que vivemos. Continuaremos a ser enganados por nós mesmos, porque acreditamos que alguma coisa mudará. Ninguém sabe o quê. Sabemos que andamos por aqui. E depois? O Nada! Aquele nada para o qual se procura resposta. Quem somos? O que fomos? Quem nos dá a resposta para o Nada, que temos a certeza que um dia seremos? Este o grande mistério. Temos uma certeza. Este mundo desvairado em que existimos, a vida humana deixou de ter sentido. Milhões são reduzidos ao Nada, simplesmente porque existem. E o amanhã de milhões de crianças sem pai, sem mãe, sem pão, sem casa, com fome, porque aqueles que têm a fome do Poder, essa outra fome, nada lhes diz. Vamos acreditar uma vez mais, com fé, com esperança. Vamos acreditar como se vem acreditando que este ano que vai começar será diferente.