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Nem o amor, nem a idade,
Nem o principio nem o fim,
Fez o espírito ser feliz.
Numa alma do campo,
Que em teus sonhos encantos,
Trabalhos espirituais e manuais,
Fez dela humana aprendiz.
Aprendeu que na vida é necessário,
Ser forte em teu querer, em teu suor,
E realizar, sem real ser, sem medo,
Medo de sofrer, de amolecer,
Tratou o coração somente,
Em tristezas latentes e só,
A solidão sua companheira,
Uma mulher guerreira.
Num mundo em que a mulher,
É conhecida como frágil flor,
Ela plantou um milharal de amor,
Da dor ela extraiu o amor.
Das sementes que plantou regou,
Não com as lágrimas solitárias,
Das madrugadas em que passou,
Das luas em que tu figuras desamor.
Hoje és a primeira á ser lembrada,
Nas noites enluaradas deste precipício suspenso
Deste mar de estrelas...
Como mulher de frágil sentimento,
Como uma dama, uma menina...
Mas na verdade mulher...
É um ser de fina cor...
Ela é conhecida como heroína,
E floresce como seda branca...
E sabe amar...
Sabe viver...
Embora saiba muito quer não saber,
Pois teu coração arrepia,
E afasta...
Todo o sofrer...
Mulher...
Mulher...
Um nome que vai ficar para sempre,
Marcado em muitos corações,
Pois é na verdade.
Uma mulher.
Receita única de Vinci
Que queremos decifrar. Através da pintura.
MONALIZA.