Hope
Percebi que vivo em micro fios de saudades. Por isso, preciso do analgésico do comprimido, do vento da corrida, da alteridade do outro, do ato pulsional, do gozo, da escrita simples, dos cruzamentos felizes em rodas de amizades. Preciso todos os dias recordar quem sou porque ao acordar vou encaixando-me no real doloroso de ser.
Preciso tirar a poeira do espírito, me curar pela palavra, preciso
resignificar o absurdo e, continuamente, a mim mesmo, dizer que perdi aquilo que mais amei.
Preciso dos meus surtos e da minha violência que não possui vítima a não ser a mim mesmo. Preciso querer o infinito, pois, o banal tortura-me.
Enfim, quero o silêncio do absoluto, da mansidão e ao incompreensível tecer fios de novas esperanças.
Percebi que vivo em micro fios de saudades. Por isso, preciso do analgésico do comprimido, do vento da corrida, da alteridade do outro, do ato pulsional, do gozo, da escrita simples, dos cruzamentos felizes em rodas de amizades. Preciso todos os dias recordar quem sou porque ao acordar vou encaixando-me no real doloroso de ser.
Preciso tirar a poeira do espírito, me curar pela palavra, preciso
resignificar o absurdo e, continuamente, a mim mesmo, dizer que perdi aquilo que mais amei.
Preciso dos meus surtos e da minha violência que não possui vítima a não ser a mim mesmo. Preciso querer o infinito, pois, o banal tortura-me.
Enfim, quero o silêncio do absoluto, da mansidão e ao incompreensível tecer fios de novas esperanças.