Medo da mudança

... Começando com reticências, porque todas as estradas são contínuas nas caminhadas que se deixam fazer por todos os pés.

Sempre levam a algum lugar. Assim também alamedas do ser, condicionam casebres e mansões de sentimentos.

Bem e mal nas mesmas proporções, só são intensificados quando se quer.

Ninguém se molda como pensa em ser, porque as motivações são escassas, as emoções são trapaças e as razões devem seguir linha reta. Os receios se fazem presentes quando há necessidade de mudar. E até que se descubra essa necessidade de verdade, e tome a iniciativa para se inovar, todo ser sofre muito com as adversidades apresentadas pela vida em si.

Sendas da alma deixam luzes esparsas no chão das atitudes.

Se pega brilho quando se olha para dentro de si.

Difícil de fato descobrir os próprios olhos voltados para si mesmo.

Mas é que se enxerga muito mais com sentires do que com olhares.

Molduras nuas seria a carne esperando paisagens lindas para se preencher. São essas paisagens que revestem o fundo daquilo que se chama vida em ação. Toda pessoa é ímpar no seu modo de agir.

E às vezes erroneamente se entrega a determinadas coisas.

Coisas essas que não são o seu querer, mas que se deixa permanecer. Há fatores que realizam essa vontade, contra a vontade da verdade existente dentro de cada um. É que a sociedade é o tempo todo, julgadora e atiradora de pedras. Os povos criaram aversões no decorrer de suas existências e deixam resquícios deles, mesmo que haja novas descobertas e aprimoramentos...

À passos lentos segue a evolução na filantropia de cada indivíduo, porque a revolução travada consigo mesmo, entre a essência e o real é bem acirrada. Portanto, se é, o que se é sem querer sê-lo às vezes, mas prendido nas lamentações dadas às provas diárias realizadas com perfeição, ou não, mas cobradas em demasia por si só e tanto pelas relações afetivas e sócias educadoras.

Takinho
Enviado por Takinho em 15/06/2018
Reeditado em 04/12/2018
Código do texto: T6365240
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