SEMPRE QUASE, QUASE...
Em nome do pai, submeto-me
para harmonia natural do universo,
à tragédia de ser quase paupérrimo !
à comédia de ser quase feliz sem ter
quase nada nesse mundo...
Submeto-me ao teatro mundano de
ter voz, mas não ter papel !
Submeto-me, mas não sem ter
lutado...
Submeto-me pelo entendimento de que
o prêmio dos justos, não é ter posses,
nem ser louvado...
O laurel do bem, daqueles que aceitam
sem violência o mundo, está lá, além...
Em um lugar onde terrenos bens,
não são tesouro... e o orgulho e o poder
humanõide não são motivo de gaúdio... !
https://youtu.be/MyCmneajBZo
podres poderes
maria gadú