Nascido...
Quando as pegadas entristecem, os joelhos enfraquecem, e a alma se vai...
O vento leva e a faz pousar em outro lugar, em outra época...
E nunca mais quer voltar, em outras mãos se assegura e deita em seu colo...
O carinho em seu ouvido, não é o lamento e nem a desistência da vida...
Apenas carinho...
Há contas em seus dedos, digitais em seus pensamentos, as lágrimas seus sustentos...
As águas do discernimento, chora aos berros sua alma por tal emoção...
Se apega a não voltar mais...
Vindo de lá...
Sua casa e seu lar não quer mais voltar...
Nunca mais...
Se desfaz...
E volta...
Cai na rocha...
Quebra a coluna divina...
Fecha os olhos, umedece os lábios, arruma os cabelos, enxuga as gotas das nuvens...
Sentado à alma abrindo o desejo, de voltar...
A ser novamente...
Nascido...