Oceano...

No silencio das marés...

Inundam reflexões e na profundidade delas...

Estranhos mistérios nadam em densidade por todo oceano...

Em cada mergulho o pensamento...

Volta á tona e respira nova duvidas...

E afunda-se novamente em seu silencio.

Mas o que mantém hábil e suas braçadas é o amor...

Sem máscara para respirar no profundo oceano...

Sempre volta e respirar-se...

No risco ondulado azul...

E em cada tempestade mergulha mais e mais...

Em seu leito ereto no seu profundo pensamento...

Corais coloridos e pontiagudos arranham seus sonhos...

E cada ferida aberta é costurada pelo sal dos sentimentos de cura...

E refaz o nado em qualquer direção...

As correntes internas são pequenas gotas da fria água externa...

Místicos são os desejos intelectuais do DNA vida...

Ângeluz nas ondas calmas vistas por baixo do interno amanhã...

Á externa miragem seca no deserto e seus vultos em energias estelares de akasha...

Deserto esse de superfície encantadora e oásis ricos em águas puras e cristalinas...

Frutos pendurados no ar...

Raízes crescendo sem atmosfera a viagem do tempo no instante...

Oceano a placenta do espirito na gestação de sua mãe terra...

Nestas gravidades...

Aonde tudo seu...

É lhe ofertado...

E o que mantém o oásis vivo são suas lágrimas puras amorosas...

Seu coração formando-se...

O vazio completando-se...

E seus sentimentos parindo-se...

O oceano repõe...

O sal...

A água...

E a reflexão...

E todo sentimento.

o amor.