À Dia...
O sol bateu na janela...
O vento tocou sua flauta...
O coral das flores no jardim...
o som da natureza...
A natureza interna do ouvido...
Ouvindo as serras e machados empilhando ninhos...
As pombas, as bombas nas pedreiras em revoada poeira...
Os olhos abrindo novos caminhos...
Sementes cimentadas...
O ardente sol incendeia a janela...
Fuma assa engasga, e se mente na terra rachada...
Cinza cor, na luz caída pelo vaso, já rdim petrificou...
O caule da rocha...
O pró regresso...
Dizimou...
Os olhos tocam flautas...
As mãos juntas dançam nas palavras, ajoelhadas...
E dança o arrependimento...
Colo rindo de seu rebento neutro...
Nem a lágrima sustenta a sede...
Nem sede sacia o nascimento...
Do ciclo...
Final do tempo...
O tempo promovido a juiz...
Réu...
É condenado a vagar pelo sofrimento...
De seus antecedentes...
Pois nunca...
Será outra vez...
E segue...
A noite escorrega na janela, suas garras riscam a madeira incendiada...
A flauta desfia Chopin...
Num novelo sem lã...
E o dia no divã...
Espera...
Outro de seu dia...
Em dias...
Os cem dias...
Sem dias...
Os olhos à dia...
.............. termina.