Passagem
O vento reaviva o peito, a janela mostra um quadro de natureza morta, o ar mesmo rarefeito já não mais suprime nem sufoca. O desfeito se refaz desvelando um novo significado ao revisitado, traz o repentino, como lances de farol a vazar a madrugada e se extinguindo ao primeiro raio do nascer do sol. O caminho é somente um por qualquer dos lados e o estado é sempre passageiro.