Prisioneiro...

Prisioneiro...

Sem nada para abrir...

Livre para entrar nela e sair dela...

Mas me privo.

Olhar aconchegado no puro sofrimento...

O amor fácil e inatingível despe a razão e veste-se de ilusão...

Aqui é seguro...

Não amo...

Apenas passo o tempo... e quando você desaparece desfaleço de paixão...

Estou só...

Só em tua lembrança e com raiva de sua ausência e o desejo acaba em decisão... Deixar você.

Mas este sorriso prende meu sentir no tronco... a pele marcada das chicotadas...depois.

Você a chave meu sentimento o segredo...

A fechadura meu peito no cárcere...

Visão clássica da submissão e entrega as interrogações...

Exclamações e tua incompreensão aos meus pedidos.

E sua verdade anula a minha mentira e minha certeza por você é culpada a aceitar meu perdão a mim...

Amo-te...

E não amo á mim...

Mas ama-la é o suficiente para que eu não exista e nada importa...

Existo no amor teu...

E prisioneiro dele...

Arrasto as correntes desta liberdade...

CARLLUS ARCHELLAUS
Enviado por CARLLUS ARCHELLAUS em 02/06/2018
Código do texto: T6353448
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