Ruínas---parte 2
Um longo sono...
É como acordar e olhar para o espelho do corpo e sentir-se o vento...
Flutuando sem asas e pintando todas as mentes com palavras...
Cores de poemas e convites para voar também...
Numa festa de luzes cristalinas para cada aura a procura de um sentido que o tempo descobre e encobre incertezas e o errado será compreendido como certezas multiplicadas de amor fraterno.
Assim é quando as ruínas estão azuladas num degrade...
Risos solitários...
Beijos roubados nos jardins refeitos pelas esperanças que será ruínas compostas da liberdade enraizadas nas buscas que nunca cessarão até a verdadeira felicidade terrena...
Cada lágrima será para regar as roseiras e lírios, mas jamais serão arrancadas novamente...
Nem portas impedirão novos sentidos da vida...
As janelas envidraçadas serão os olhos atentos do respeito e da admiração por qualquer sentimento sincero que assim vier...
Existirá sim a reconstrução no mesmo alicerce que agora colorido...
As tintas da imaginação encobrem a realidade com os pinceis de agora...
Num longo abraço...