Ruínas---parte 2

Um longo sono...

É como acordar e olhar para o espelho do corpo e sentir-se o vento...

Flutuando sem asas e pintando todas as mentes com palavras...

Cores de poemas e convites para voar também...

Numa festa de luzes cristalinas para cada aura a procura de um sentido que o tempo descobre e encobre incertezas e o errado será compreendido como certezas multiplicadas de amor fraterno.

Assim é quando as ruínas estão azuladas num degrade...

Risos solitários...

Beijos roubados nos jardins refeitos pelas esperanças que será ruínas compostas da liberdade enraizadas nas buscas que nunca cessarão até a verdadeira felicidade terrena...

Cada lágrima será para regar as roseiras e lírios, mas jamais serão arrancadas novamente...

Nem portas impedirão novos sentidos da vida...

As janelas envidraçadas serão os olhos atentos do respeito e da admiração por qualquer sentimento sincero que assim vier...

Existirá sim a reconstrução no mesmo alicerce que agora colorido...

As tintas da imaginação encobrem a realidade com os pinceis de agora...

Num longo abraço...

CARLLUS ARCHELLAUS
Enviado por CARLLUS ARCHELLAUS em 01/06/2018
Código do texto: T6352923
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