Ruínas...
Embriagado de silencio o pensamento faz a cena...
Um estrelado fantasmagórico sobre lágrimas do arrependimento...
Uma tristeza pagã envolta pelo lençol fino que lateja o peito...
Sem retorno aos cômodos aconchegados da inocência e romantismo adornando a casa de esperanças e sonhos coloridos.
Quando o amor fez a construção decorou as janelas pintou os patentes das portas e o jardim sem flores...
Cultivas as mirras as palmas e derrubar as cercas abrir os braços e receber qualquer vento no rosto, a chuva no corpo e o frio das manhãs.
Um canteiro só de ervas daninha e gramas japonesas e deitar-se mais tarde com o sol no rosto. Retratos para saudar um passado que em ruinas hoje matem. Olhos maiores que o coração e menores que o sofrimento pegadas da decepção.
As janelas arrancadas... sem esperança...
As portas arrancadas.....sem caminhos a seguir...
O incêndio da paixão carbonizou as madeiras do telhado e abaixo foram-se os pensamentos seguros.
Só e mau acompanhado resiste em sua fé na crença do nada...
A mata esverdeada que mata a luz incandescente que sente fluir as ruínas e o frio penetra nos poroso frio congela as labaredas petrificadas e o cansaço vem....
Num sono absurdo escorre os olhos para o inconsciente
Levantando a cabeça e abrindo seus olhos para o céu desperta o azul a lua embaçada e branca no dia. Lentamente com os olhos para frente vê seu coração machucado, mas sem cortes ou cicatrizes.
Uma ruína bem ao fundo ninhos de gato são as pinturas das paredes.
Um pingo prateado ofusca os olhos aguçados...
Mais perto pode ver uma vidraça uma janela e se faz sorrir na ruína viva...
Imagina uma porta de bambu sem pintura, mas uma segura entrada no sol poente em raios de luz...
Respiração convida a emoção a criar um teto sem telhado um tato num contato com o externo coração para um mundo espalhado pelo chão.
A ruína vive com esperança nas terras do coração...