Devir

No encanto do devir,

Traço linhas claras,

Não com a intenção,

De poder discernir,

As transformações,

Inerentes da pessoa,

Mas tentar timidamente,

Racionalizar as equações,

Complexas do homem,

Mesmo que minimamente.

Não se pode atingir,

A fluidez do todo,

Sem ao menos submergir,

Em águas profundas,

A afundar no lodo,

Nas agruras desafiadoras,

Da mente astuta e prolífica,

Da pessoa.

O devir é parte do ser,

Ele povoa nossa existência,

Constitui na essência,

Toda a realização pessoal,

E profissional.

Transformamo-nos,

A todo o instante,

Nada permanece inalterado,

Tudo munda, sempre,

Não se pode ficar alienado,

Como que nada ocorresse.

A mudança é irrefreável,

E faz parte deste caleidoscópio,

Que é a vida.

Daniel Marin RS
Enviado por Daniel Marin RS em 01/06/2018
Código do texto: T6352447
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