Devir
No encanto do devir,
Traço linhas claras,
Não com a intenção,
De poder discernir,
As transformações,
Inerentes da pessoa,
Mas tentar timidamente,
Racionalizar as equações,
Complexas do homem,
Mesmo que minimamente.
Não se pode atingir,
A fluidez do todo,
Sem ao menos submergir,
Em águas profundas,
A afundar no lodo,
Nas agruras desafiadoras,
Da mente astuta e prolífica,
Da pessoa.
O devir é parte do ser,
Ele povoa nossa existência,
Constitui na essência,
Toda a realização pessoal,
E profissional.
Transformamo-nos,
A todo o instante,
Nada permanece inalterado,
Tudo munda, sempre,
Não se pode ficar alienado,
Como que nada ocorresse.
A mudança é irrefreável,
E faz parte deste caleidoscópio,
Que é a vida.