a folha
Seu recanto pedras e azuis...
luar enquadrado bege e escorrega...
num cintilante claro azulado...
empossando as sombras, lavando o chão de luz cinza musgo...
que brilha aos olhos que não existem...
nem a presença e calor que o dia amarelou...
há vida...
ao descrever o pó bailando neste espaço de clara fraca luz...
azulada pelo ébano em partes sumindo seu pó, seu tempo...
que é este chão de pegadas varridas de outrora e a aurora orvalhada...
abriga suas ruínas...
odores molhados de fungos...
o verde esverdeado e seus marrons tingem seus pisos rachados, chão.
e na sombra que sou...
deste alto caule de um braço e leve flutuo no colo dos ventos...
espinha dorsal irriga em mim um suco que exala este ar...
irmãs minhas...
desistem...
e caem...
antes de mim...
neste frio outonal.