Dia de folga
Nos pátios folhas caídas esperam ventos para pegarem carona e irem secar voando. Crianças brincam com o compromisso que a felicidade tem, de fazer sorrisos inocentes. A vida segue seu rumo e seu prumo na normalidade, confraternizando momentos e amores.
Petrificadas, as estátuas relembram arte a todo o momento e compõem a beleza dos lugares. Parece ouvirem as risadas nos parques, os segredos contados entre os casais.
Há tanta vastidão na pele das pessoas! Pena que os preconceitos ainda existam. O mundo é palco de diferenças, mas o espetáculo é o mesmo para todos. Na verdade os personagens do show de agora, podem ser a mesma plateia de amanhã. Tudo é surpreendente!
Águas das fontes de inspirações é sede saciada no lodo verde das poesias.
Sentadas na grama, pessoas saboreiam sanduíches e a brisa rouba sabores. As grades abarcam circunferências, que sustentam jardins e todo emaranhado de sonho suspenso, no pouso de borboletas sobre as flores; Enfileiradas em guarda contínua, espreitam o tempo correr e acenam delicadamente para a ferrugem que vem abraçá-las levemente.
Canoas de madeira deixa que mexam em seus remos e assim deslizam suaves na água, levando ora o romantismo de apaixonados, ora a diversão de navegar apenas com pessoas a bordo.
Os peixes mantêm segredos e calmaria e submersos acariciam ramagens aquáticas. Às vezes visitam a superfície só para verem o mergulho do olhar das pessoas sobre suas nadadeiras.
Assim se desenha a vida na tarde, cantarolando minúcias no prazer de um dia de folga.