Dia de folga

Nos pátios folhas caídas esperam ventos para pegarem carona e irem secar voando. Crianças brincam com o compromisso que a felicidade tem, de fazer sorrisos inocentes. A vida segue seu rumo e seu prumo na normalidade, confraternizando momentos e amores.

Petrificadas, as estátuas relembram arte a todo o momento e compõem a beleza dos lugares. Parece ouvirem as risadas nos parques, os segredos contados entre os casais.

Há tanta vastidão na pele das pessoas! Pena que os preconceitos ainda existam. O mundo é palco de diferenças, mas o espetáculo é o mesmo para todos. Na verdade os personagens do show de agora, podem ser a mesma plateia de amanhã. Tudo é surpreendente!

Águas das fontes de inspirações é sede saciada no lodo verde das poesias.

Sentadas na grama, pessoas saboreiam sanduíches e a brisa rouba sabores. As grades abarcam circunferências, que sustentam jardins e todo emaranhado de sonho suspenso, no pouso de borboletas sobre as flores; Enfileiradas em guarda contínua, espreitam o tempo correr e acenam delicadamente para a ferrugem que vem abraçá-las levemente.

Canoas de madeira deixa que mexam em seus remos e assim deslizam suaves na água, levando ora o romantismo de apaixonados, ora a diversão de navegar apenas com pessoas a bordo.

Os peixes mantêm segredos e calmaria e submersos acariciam ramagens aquáticas. Às vezes visitam a superfície só para verem o mergulho do olhar das pessoas sobre suas nadadeiras.

Assim se desenha a vida na tarde, cantarolando minúcias no prazer de um dia de folga.

Takinho
Enviado por Takinho em 25/05/2018
Reeditado em 08/12/2020
Código do texto: T6346179
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