A paz azul do dia
Por fim, um sol que não se tem como explicar e o céu chega a doer de tanta beleza. Escolhi Nana Caymi, a família Caymi, para completar o meu cenário de inverno. O frio é tanto que gela os dedos, fica difícil digitar com luvas. Entre um café e outro, vou vendo as fotos das prendinhas de Pelotas, Martina e Isabella. Estão perdidas numa montanha de brinquedos, alheias aos dramas do quotidiano, tento me alienar também, estou cansada. Desejo que o mundo esteja bem mais humano quando elas estiverem adultas, que a paz não seja somente uma utopia. Enquanto escrevo, traço planos para o resto do dia, quero só esta tranquilidade azul, poucos carros nas ruas, nenhum atropelo no super mercado, nem vou ligar a TV. Então, na visão bucólica do meu quintal, deixo o dia mugir tranquilo. Faço uma pequena prece para agradecer todas as coisas e a música dos Caymi brinda o dia.
Beijo a todos!