Finalmente escrevi um " é book".
Eram minutos de descanso quando me ocorreu a ideia de escrever, dir-se-ia que não tinha nada a fazer, se não fazer nada, dispensei as coisas dos prazeres e não me fiz alguém, tanto que sou ninguém quando é altura de se ser gente do mundo, faz parte da rotina de um mentecapto sair por aí a procura de dicionário de palavra, só para uma simples construção ou destruição frásica, pois ninguém disse que escrever com auxílio de um dicionário faria um texto melhor que outros textinhos dos meus ídolos, já eram momentos de escrever certo ,ao certo não sabia o que era certo fazer, foi quando um miúdo possuído pelos espíritos electrónicos,se fez passar por anjo quando pouco ajudou, dizendo "essa cena é Simples não usa esses dicionários,isso esta ultrapassado", deixei cair os pedaços de suor que já escorria em minha língua quando ouvi tal pronunciamento, sendo eu homem de poucas palavras olhei minuciosamente no miúdo.
Eu queria era estudar aquele miúdo, lhe achei muito achado logo que achei que não devia com ele me meter, o miúdo trazia na mão um pão recheado de "badjias", aquele óleo pintava-o as mãos até o nariz, o momento certo para meu último fim foi quando o miúdo tirou uma "badjia" e segurou na mão, fazia o exercício natural para boca como se fosse comer algo, mas o miúdo engolia os pedaços daquela " badjia" ,o miúdo disse desta vez " usa corrector ortográfico automático do cell ", ainda me parecia estranho o pronunciamento do miúdo, foi quando arrancou o meu telefone aliás Smartphone (preto, com uma camera, com três botões, touch plástico e outras características não relevantes como ele), se meteu a programador de JAVA ou Android e alterou todas configurações do meu smartzero, entregou me passei a mão no teclado Touch a primeira coisa que me aparece no ecrã é "é book", foi assim que escrevi o meu é book.
Gajo de Palavra
Celio Nhancale