Sorrirem
Em algum tempo seu nome foi esquecido...
E quando lembrado seu nome é pedido...
E no agradecimento é ungido...
Suas palavras escritas em bálsamos e liturgias...
Longínquo eco de luz...
Assim seu nome desgasta a filosofia no entendimento...
Horas e mais horas oram no sacrifício...
Em suas mãos almas em conflito e escuridão...
Em seu nome é ousado, é liberto os possuídos...
Em sua paz entregam-se...
No colo de sua Mãe as doenças sem soluções...
Nos olhos do seu Pai...
Imploram justiças plenas...
Alegrias findas...
Harmonias consumadas...
As filas de espera...
No seu retorno...
Haverá o dia, em que tudo separará...
O céu do mar...
E as estrelas de seus berços...
Acordarão e na terra serão pequenos sóis...
E o inteiro será metade, o muito será pouco...
Quando o vento faz a vibração nas árvores...
Seu sopro é o hálito do creador que perfuma a simplicidade do descanso...
E o caule se faz a espinha dorsal da essência...
O pulmão as alcalinas...
E se abre todas as linhas entre as minas e tesouros escondidos...
A percepção...
Sintoniza a fonte cristalina...
Os cantos do coração entre pássaros que a alma libera...
Seus voos em toda circunferência da terra...
E volta a ser raiz...
Ereta semente...
Apenas um pensamento é unitário em critica...
Discordância é o percentual do abandono e julgamento...
Concordar é uma infeliz tarefa...
Para quem tem seu nome ao lado...
E nunca o pedido é estendido...
Mas conversa e o abraço é sentido...
Sua presença tão única...
Mais que amigo...
A gratidão sincera...
Faz o respeito dirigir-se a um contento convívio...