Sorrirem

Em algum tempo seu nome foi esquecido...

E quando lembrado seu nome é pedido...

E no agradecimento é ungido...

Suas palavras escritas em bálsamos e liturgias...

Longínquo eco de luz...

Assim seu nome desgasta a filosofia no entendimento...

Horas e mais horas oram no sacrifício...

Em suas mãos almas em conflito e escuridão...

Em seu nome é ousado, é liberto os possuídos...

Em sua paz entregam-se...

No colo de sua Mãe as doenças sem soluções...

Nos olhos do seu Pai...

Imploram justiças plenas...

Alegrias findas...

Harmonias consumadas...

As filas de espera...

No seu retorno...

Haverá o dia, em que tudo separará...

O céu do mar...

E as estrelas de seus berços...

Acordarão e na terra serão pequenos sóis...

E o inteiro será metade, o muito será pouco...

Quando o vento faz a vibração nas árvores...

Seu sopro é o hálito do creador que perfuma a simplicidade do descanso...

E o caule se faz a espinha dorsal da essência...

O pulmão as alcalinas...

E se abre todas as linhas entre as minas e tesouros escondidos...

A percepção...

Sintoniza a fonte cristalina...

Os cantos do coração entre pássaros que a alma libera...

Seus voos em toda circunferência da terra...

E volta a ser raiz...

Ereta semente...

Apenas um pensamento é unitário em critica...

Discordância é o percentual do abandono e julgamento...

Concordar é uma infeliz tarefa...

Para quem tem seu nome ao lado...

E nunca o pedido é estendido...

Mas conversa e o abraço é sentido...

Sua presença tão única...

Mais que amigo...

A gratidão sincera...

Faz o respeito dirigir-se a um contento convívio...

CARLLUS ARCHELLAUS
Enviado por CARLLUS ARCHELLAUS em 15/05/2018
Código do texto: T6336751
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