É CHEGADO O FIM
Areia morna, tal qual o que da sua alma nasce
Um olhar pálido, uma constatação vinda com as ondas
E, o som dos ventos, apontando a direção a seguir.
Saíra do mar mais leve em seus pensamentos
Nada de juramentos, de esperanças, de futuro.
O caminhar era o necessário naquele instante
Vagarosa, mas sábia em sua escolha, confiante
Trazendo olhos tristes e ausência de sorrisos
Seria mais uma vez que, cansaria os seus pés
Sem segurança alguma onde estaria sua bênção
Seu amor, restando-lhe o dissabor
Percorrendo as fases incompreendidas da vida
Traduzindo-se em longos anos, uma vida inteira
De fins e recomeços, sem a estabilidade do porto
Somente as partidas constantes e seus Céus e Infernos.