Solitárias letras...letras solitárias espalhadas pelo chão, restos de palavras que se perderam no tempo e nem tiveram tempo de falar de si, de suas expectativas ou pretensões. Apenas se deixaram quebrar pelo vento! E agora, como entender-lhes o sentido primevo? Se as tomarmos e formarmos novas composições, onde ficarão os seus primeiros desejos, sonhos que ousaram engendrar como um construto simples, mas belo como todo sonho primeiro que aflora no imaginário puro da mais pura parcela de nós?
Solitárias letras esvoaçantes em sua pequenez e leveza! Quisera ter o poder de apanhá-las todas na ordem que as alinhavam antes de se quebrarem! Quisera ler o pensamento de quem as escreveu e as soltou ao vento, ou será que apenas as libertou do jugo que as escravizava? Pensando bem, palavras carregam por vezes pensamentos pesados, chorosos escritos por corações que, sem serem amargos, choram a amargura da partida de alguém e da saudade que ficou rastejante tentando seguir quem partiu, mas com vontade de ficar com quem ficou!
Quantas coisas podem compor as letras solitárias...solitárias letras espalhadas pelo chão, restos de palavras que nem chegaram a nascer, abortadas pelo pensamento que deseja estar oculto e mergulhado em seu silêncio e, nesse silêncio, quiçá adormecer!
Solitárias letras esvoaçantes em sua pequenez e leveza! Quisera ter o poder de apanhá-las todas na ordem que as alinhavam antes de se quebrarem! Quisera ler o pensamento de quem as escreveu e as soltou ao vento, ou será que apenas as libertou do jugo que as escravizava? Pensando bem, palavras carregam por vezes pensamentos pesados, chorosos escritos por corações que, sem serem amargos, choram a amargura da partida de alguém e da saudade que ficou rastejante tentando seguir quem partiu, mas com vontade de ficar com quem ficou!
Quantas coisas podem compor as letras solitárias...solitárias letras espalhadas pelo chão, restos de palavras que nem chegaram a nascer, abortadas pelo pensamento que deseja estar oculto e mergulhado em seu silêncio e, nesse silêncio, quiçá adormecer!
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Ah! Letras solitárias! Solitárias letras!
Quem as deixou ao léu, pelas sarjetas
Foi o poeta leviano em sua inspiração.
Minh'alma poética e melindrosa,
Apanha cada pétala da quebrada rosa
Jogada sem formas pelo chão.
Junto os restos e eis que, formosa,
Brota de minhas mãos a prosa
De mais uma longínqua canção!
Minh'alma poética e melindrosa,
Apanha cada pétala da quebrada rosa
Jogada sem formas pelo chão.
Junto os restos e eis que, formosa,
Brota de minhas mãos a prosa
De mais uma longínqua canção!
Najet, 31/01/2018
Editado em Maio de 2018
Editado em Maio de 2018