Aos olhos de quem vê
Parei de tratar as minhas cicatrizes como memórias
De ferimentos passados
Mas como troféus de sobrevivência, já que apesar de tudo
Ainda
Estou
de
Pé
Usarei-as como degraus
Para minha evolução e para poder falar sobre elas abertamente
Que essas experiências podem
Ter mudado algo sobre mim
Mas elas não tem poder total
Não abdicarei da minha confiança
da minha habilidade de ver a beleza alheia
Mesmo que meus olhos
Fiquem a cada dia mais turvos
Para ver a minha própria