Aos olhos de quem vê

Parei de tratar as minhas cicatrizes como memórias

De ferimentos passados

Mas como troféus de sobrevivência, já que apesar de tudo

Ainda

Estou

de

Usarei-as como degraus

Para minha evolução e para poder falar sobre elas abertamente

Que essas experiências podem

Ter mudado algo sobre mim

Mas elas não tem poder total

Não abdicarei da minha confiança

da minha habilidade de ver a beleza alheia

Mesmo que meus olhos

Fiquem a cada dia mais turvos

Para ver a minha própria

Edu Campagnolo
Enviado por Edu Campagnolo em 08/05/2018
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