Sê!13 (fim)

Sê!13 (fim)

Ser natural é o desafio. Não admite ensaios, nem dá direito ao uso da tentativa. É abandonar o exorcismo da mente, a dependência do ópio da oração no exercício da espiritualidade como mendicância , e do niilismo como arrimo ao exercício do ceticismo.

Desapegar do sofrimento pelo simples fato de existir, passa ser lei. Louvar a Deus, tão somente, louvar, dar glória a Deus, agindo, ou em prece, sem necessidade de permuta, favores, ou esperas. Eis a meta!

É o virar as costas para o servilismo, praga do uso de vítima e culpado, pecadora e santa, nos caminhos do fé.

É a Ascenção ao posto definitivo do Ser, deixando de brincar de pique esconde com Deus.

Terei trabalho. A vida longa as margens da vida , faz o Eu esquecer da condição da dignidade de sentir, ser verdadeiramente filho de Deus na Terra, interagir com a realidade, se render a ela sem fazer objeções.

De corpo presente, sim! Ser, de corpo e alma, assumindo as consequências das ações como se fossem nossas, considerando a lei implacável da causa e efeito que rege a natureza.

Era, a bandeira da porta bandeira, somente mostrava que era alma. Estou marinheira de primeira viagem, numa casa que apesar de minha, era visita.

O dia, desafia-nos nesta ótica por a mão no agora, somente assim seremos praticantes deste Ser que não admite plágio. Não resistirei do lugar de ser Eu, arriscarei ser a primeira que experimentará do feito, em primeira mão.

Ser artista, representando a personagem de uma história contada e lida como sendo minha, não dependerá mais de palco.

Quero chegar na conclusão desta obra, não saber mais se fui, se existe ou existiu um Eu em mim. Talvez eu encontre o autor da obra que sou, me fundindo nele.

Realizando em mim o Amor em última instância.

Queres?

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 08/05/2018
Código do texto: T6331051
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