Eu vejo poesia no cerrado.
Tem dias que a gente sente; no outro, a gente escreve.
Eu vejo verde no cerrado.
Tem dias que é silêncio; no outro, só paisagem.
Eu vejo sol no cerrado.
Tem dias que a gente aquece; no outro,
é sol que arde.
Eu vejo flores no cerrado.
Tem dias que vira espinho e espeta; no outro, apenas FLORescem.
Eu vejo vento no cerrado.
Tem dias que ele sopra; no outro, só resseca.
Eu vejo poesia no cerrado.
Tem dias que é só poema; no outro, é só poeta.
Ana Clara Cabral
Enviado por Ana Clara Cabral em 07/05/2018
Reeditado em 07/05/2018
Código do texto: T6329613
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