Ode ao porvir

Este hoje já não me cabe.

É tempo oco e nele não me tardo.

Enche-lo-ei pois de lembranças

(como pegadas na areia inundadas pelo mar)

Porque a memória foi feita pra isso:

substituir-nos quando nossos passos já estão calçados com o amanhã.

A.kela

06.05.18

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Alessandra Araújo
Enviado por Alessandra Araújo em 06/05/2018
Código do texto: T6329136
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