Ode ao porvir
Este hoje já não me cabe.
É tempo oco e nele não me tardo.
Enche-lo-ei pois de lembranças
(como pegadas na areia inundadas pelo mar)
Porque a memória foi feita pra isso:
substituir-nos quando nossos passos já estão calçados com o amanhã.
A.kela
06.05.18
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