As 44 Formas de Amar

As 44 formas de amar...

No principio era amizade,

mas a luz do amor não escolhe as formas,

a forma de estar livre para a realidade

que 44 não é um bom número.

Mas 44 é ilusório, pois o interno é sempre maior,

nunca é de experiência máxima, mas a velocidade

é sempre controlada, freada a não passar pelo sinal vermelho,

o sinal da idade, da essência, e de adorar quem quer que seja,

qualquer idade, porque se pronunciar por idade.

Onde está a idade do AMOR?

A idade é o breque do coração, não o sentimento,

nem o amor inteiro, somos controlados por uma medida de dias.

O homem criou a unidade do tempo, criou o passado, o presente, o futuro,

o homem criou os dias, semanas, meses e anos,

o homem criou as idades e nelas corrompe os sentimentos,

um homem nunca é o mesmo a cada dia, o amor quebra todas as barreiras.

E quando o amor é vivido, matamos por causa do tempo...

O que é justo, na descoberta

é visto como mentira inteira

nada pode substituir a mentira, somente a ilusão de ser feliz

e guardar consegue o fardo pesado, de um amor que pode dar certo,

ninguém está preparado ainda para amar, mas a manipulação da sociedade

está em todas as idades, em todos os reflexos,

e a frase “não existe idade para amar” é hipócrita e desleal,

ninguém sente ou procura sentir, sem antes perguntar o tempo de vida,

o tempo que DEUS não determinou para que existisse amor em nossos corações,

não determinou nada, apenas que sejamos felizes...

Mas como ser feliz?

Como amar pelo seu tempo?

Em que época devemos amar?

Só sabemos em que dias somos infelizes, somos alvos,

alvos móveis do nosso preconceito, todos os dias matamos sentimentos.

Hoje não há sintonia,

o amor é prenuncio de desilusão e queda no tempo...

Amor...

Sentimento medido, pelo tempo,

medido pela aparência

e pela forma...

As 44 formas de amar,

são apenas 44 formas de sermos infelizes

e as formas acima desta, não são diferentes

pois para as outras anteriores as estas passarão

pelas suas próprias formas

e saberão

que não existe tempo,

dias,

Anos para amar.

Reeditado

2004