Gotas ou Lágrimas?
A chuva chora pela natureza
Que grita nas matas fechadas
A chuva nos molha pra se sentir notada
E se derrama em gotas seguidas,
Às vezes douradas,
E a natureza agoniza e se esvai rio abaixo!
O sol derrete nossa volúpia, mas nossa culpa fere de morte
A natureza ainda chora nas matas frias fechadas
Por testemunha ele toma pra si este lamento
Faz de seu calor, seu queimor, nossa dor em suor
Aquenta nossa mente nos fazendo verter em ocaso.
A lua se nega despontar, aliando-se á natureza
Prefere se ausentar solidarizando contra a nossa insensatez
Pra que a noite escura nos culpe um pouco mais
Vai voltar? Vai triunfar e voltar sim, no infinito cercada de estrelas
Mas quer fazer-se ausente pra dizer que a natureza não está só.
O céu azul transmuta-se cinzento cobrindo a natureza
Se enche de nuvens pesadas que farão voltar mais chuvas
Repicam trovões, o destemperado raio também é fiel
O lamento predomina e o choro copioso se acentua
A natureza sabe que não está só, mesmo assim, não cessa sua dor.
Até os rios fracos se enchem e querem ajudar,
Ganham forças que desconheciam ter e despencam grotões abaixo
Destruição, verdadeiros lamentos, choros humanos
Consciência daqueles que nem sabiam ainda possuir
Mas a natureza ainda grita, pois não confia nos homens.
A chuva chora pela natureza
Que grita nas matas fechadas
A chuva nos molha pra se sentir notada
E se derrama em gotas seguidas,
Às vezes douradas,
E a natureza agoniza e se esvai rio abaixo!
O sol derrete nossa volúpia, mas nossa culpa fere de morte
A natureza ainda chora nas matas frias fechadas
Por testemunha ele toma pra si este lamento
Faz de seu calor, seu queimor, nossa dor em suor
Aquenta nossa mente nos fazendo verter em ocaso.
A lua se nega despontar, aliando-se á natureza
Prefere se ausentar solidarizando contra a nossa insensatez
Pra que a noite escura nos culpe um pouco mais
Vai voltar? Vai triunfar e voltar sim, no infinito cercada de estrelas
Mas quer fazer-se ausente pra dizer que a natureza não está só.
O céu azul transmuta-se cinzento cobrindo a natureza
Se enche de nuvens pesadas que farão voltar mais chuvas
Repicam trovões, o destemperado raio também é fiel
O lamento predomina e o choro copioso se acentua
A natureza sabe que não está só, mesmo assim, não cessa sua dor.
Até os rios fracos se enchem e querem ajudar,
Ganham forças que desconheciam ter e despencam grotões abaixo
Destruição, verdadeiros lamentos, choros humanos
Consciência daqueles que nem sabiam ainda possuir
Mas a natureza ainda grita, pois não confia nos homens.