Sombras do dia

Sombras do dia... Embalo a noite como um nascituro que não compreendo as intenções. Talvez o choro se confunda com o riso e, quando sombreada no quarto fechado, perceba com clareza a intensidade de algumas presenças que se perderam no tempo sem resquícios de memórias. Ventre, túnel, mundo... A pele se arrepia ao vento. Frágeis alegorias tatuadas no corpo como sensações de noites úmidas ao largo do horizonte.

Helena Sut
Enviado por Helena Sut em 24/10/2005
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