• CONVIDADA ¹

Venha para minha cama essa noite, moça! Lembra do meu convite? Venha para minha cama, e deixa sussurrar na sua pele, beijar e tocar você suavemente, deixe beijar seu sorriso até que queira tirar sua roupa para mim. Não é apenas ficar desnuda, mas ficar nua, e deixar ver seus mais imperfeitos detalhes, suas imperfeições, seus segredos e mistérios. Deita em meus braços, encaixe em meu abraço, e sinta meu cheiro, sinta minha pele arder, quando meu corpo encontra seus desejos e vontades, quando tudo que revela e mostra, é aquilo que ninguém pode ver de verdade. Moça, venha para minha cama essa noite? Quero despedir de você, quero tocar sua pele, acariciando sua alma, quero despertar seus desejos e vontades, mas instigar e atiçar o que existe de mais intenso e verdadeiro em seu coração e alma, aquele ardente desejo, que ninguém pode ver, porque perdeu a oportunidade de ver seu olhar brilhar e você sorrir, deixa sussurrar em seu ouvido, o que sempre sonho em fazer com você em minha cama, em qualquer cama, onde possa ter seu corpo, mas possuir seu coração e alma, possa ter a mulher, mas sob sua pele descobrir a fêmea, aquela que revela e mostra quando a pele eriça e a alma arrepia indecente e ardente, tomada por desejos e vontades, possuída por uma outra criatura, que em momento algum, lembra seu jeito dengoso e manhoso. Venha para minha cama, por essa noite, e não quero dormir, quero que sussurre em meu ouvido, o que nunca diz, mas sente, quando pensa e sonha comigo, e sente que quero fazer com você. Venha para minha cama, essa noite moça? Lembra desse convite? Quero por fim, dominar e render você, nos caprichos, nos desejos e vontades, e tomar seu corpo em uma possessão, em que sua alma encontre a minha, e dance de um jeito, que seja nossa melhor lembrança. Venha, deita na minha cama, sussurre em meu ouvido, deixa minha pele encontrar seu corpo, em um abraço sob medida, aquele que com que sonho, encaixado em seu corpo, marcado em sua pele, como um segredo e um mistério, um segredo íntimo, que apenas irei reencontrar em seu olhar, quando sonhar com você sorrindo, quando imaginar você chegando, quando pensar que meus carinhos e carícias fazem sua pele eriçar, mas como olho para você faz sua alma e coração arrepiar e sorrir. Venha, venha para minha cama, essa noite, moça! Lembra desse convite? Deixa seu corpo junto de mim, que possa sentir seu coração descompassar, despedace meu coração, ao gemer e murmurar em meu ouvido, os segredos e mistérios, os desejos e vontades, que sua alma guarda como tesouro, que será meu troféu, meu presente e minha dádiva, um lugar mais perto do paraíso, do sagrado, de um jeito intenso e profano, e quando partir, irá lembrar de mim, não por essa noite em minha cama, mas pelo que fiz você sentir, e irei levar em mim, marcado para sempre na lembrança, seu jeito de sorrir, todos seus sorrisos, e o brilho desse olhar, que diz tanto, sem dizer nada, que guarda o que é um segredo no coração e alma, de quem é amor sob medida, de quem é amor em intensidade, guardado para quem alguém dia, de um jeito e com um jeito, decifrar e desvendar.

• Damien Lockheart