O tempo de ser útil findará
Quando terminar a agilidade do ciclo
Os passos pausados não permitirão o longínquo
Empreenderá a vida de outra nascente
O tempo de serventia se dispersará
E o que restará será o resultante
O que inteirado não dependerá das ações
Nem sequer dos atributos,
Será o tempo da simplicidade, do reencontro,
E nele será preciso sobreviver
Nesta contagem final não haverá excesso
A vida conduzirá para o infinito renascer
E o que restará finalmente
Será a somatória do amor e do servir




 
Antonio de Albuquerque
Enviado por Antonio de Albuquerque em 18/04/2018
Reeditado em 14/03/2019
Código do texto: T6312660
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