A quântica do amor
O meu corpo frio, gira, gira sobre ele mesmo
Na tremenda escuridão, sem emoção, ele gira
Mesmo sobre ele, o corpo. Permanece frio.
Frio estava até receber, perceber a sua frequência.
Sequência de radiação longa, sua radiante luz visível, me invadiu.
Cortou o meu corpo, me invadiu.
Sem pedir licença, agitou as minhas moléculas, que se chocaram.
Eu quase disse não.
Mas o frio se foi com a agitação, as ligações dentro do corpo se mutaram e o calor dentro do corpo se transmutou, mudou e saiu por todas as partes.
As minhas moléculas foram bombardeadas pela sua radição, radiante, acelerou aos poucos o meu coração, que antes permanecia em repouso.
Apenas em repouso.
Agora depois do gozo, as moléculas se aceleram e eu também libero.
Você me dá ultravioletas e eu te dou os infravermelhos do meu cobertor.