Entre o céu e o chão - Ilusão - LXXVI
Carregamos uma infinidade de pesos, cruzes, dores e fazemos de nossas vidas um calvário sem fim e incompreensível. Choramos em dias vazios e em noites negras. Insanamente lançamos sobre nós culpas e nos dizemos pequenos perante quase tudo.
O que nos falta é a compreensão de quem somos e como estamos.
Quando nos identificamos como filho do Criador começamos a nos questionar sobre a alma enferma. Há quem se revolta com a vida e doentiamente anula ( ou finge pelo menos) a existência da Força Geradora, há também aqueles que se acomodam e deixam todos os seus deveres na mão do Grande Pai- Mãe e felizmente há aqueles que buscam na sabedoria e no amor caminhos para voltar a única verdade. Estes últimos são aqueles que aprenderam a sorrir pela oportunidade
de retornarmos ao Grande Um e são também os que nos ajudam ao retorno vitorioso.
Com o atributo da sabedoria dissolvemos o eu pluralizado e consequentemente desfazemos pedras, madeiros e lágrimas.
Saber escolher o ambiente e as companhias é fundamental para nosso despertar.
Lembremos, meus caros, que os falsos anjos sorriem demasiadamente, principalmente ao ver-nos em lamentos nas ruínas de neon.