Tantos nomes norteiam meus pensamentos, tantas designações para tantos anseios, desvanecem-se todos, somando na vastidão velada do meu indecifrável segredo.
A minha metade silencia, a outra esbraveja, grita e desvanece. A voz que ressoa, dentro de mim: muda. Inerte diante da partida.
Quanto longe se faz, companheira solidão; mais feliz fico. Relembrando-a apenas em pensamentos, em sorriso recordo a sua doce ausência.
Mas ainda assim, norteiam sobre meus anseios, nomes indefinidos, indagações perdidas, e o indecifrável segredo. Todos à mercê do tempo, do esquecimento e da depuração.
Amor? Resta dele apenas o gosto, já esgotado em meus lábios e desvaira na constante distância.
A vez por hora passa, volta e retorna, toca e dissimula.
Tenho-te (Amor!!!) na certeza de minhas lembranças, traçados em imagens distorcidas pela ânsia de não mais toca-lo.
E da solidão, ah saudade vadia! Quanta falta sinto de ti a me desvairar no choro, na contradição e na penitência.
Corpo: surro-te, sentencio-te ao claustro.
•“Há momentos em que vejo o mundo como numa caixa de fósforo e dentro dele, apenas eu. Uma vastidão de palitos perdidos e somente eu dentro da caixa. Não pense que o que me move é a solidão, o amor ou qualquer outra sentimentalidade, não... pelo contrário, é a falta dele que me impulsiona. Talvez, se amasse não me sentiria dentro de uma caixa, mas eu amo! Amo, e mesmo assim estou entre quatro minúsculas paredes. Receio, talvez... ou ainda o medo a insistir ficar, medo de enxergar a minha imagem e vê-la refletida nitidamente, na incógnita,no inaudível, no indizível ou até mesmo no impossível.
A minha metade silencia, a outra esbraveja, grita e desvanece. A voz que ressoa, dentro de mim: muda. Inerte diante da partida.
Quanto longe se faz, companheira solidão; mais feliz fico. Relembrando-a apenas em pensamentos, em sorriso recordo a sua doce ausência.
Mas ainda assim, norteiam sobre meus anseios, nomes indefinidos, indagações perdidas, e o indecifrável segredo. Todos à mercê do tempo, do esquecimento e da depuração.
Amor? Resta dele apenas o gosto, já esgotado em meus lábios e desvaira na constante distância.
A vez por hora passa, volta e retorna, toca e dissimula.
Tenho-te (Amor!!!) na certeza de minhas lembranças, traçados em imagens distorcidas pela ânsia de não mais toca-lo.
E da solidão, ah saudade vadia! Quanta falta sinto de ti a me desvairar no choro, na contradição e na penitência.
Corpo: surro-te, sentencio-te ao claustro.
•“Há momentos em que vejo o mundo como numa caixa de fósforo e dentro dele, apenas eu. Uma vastidão de palitos perdidos e somente eu dentro da caixa. Não pense que o que me move é a solidão, o amor ou qualquer outra sentimentalidade, não... pelo contrário, é a falta dele que me impulsiona. Talvez, se amasse não me sentiria dentro de uma caixa, mas eu amo! Amo, e mesmo assim estou entre quatro minúsculas paredes. Receio, talvez... ou ainda o medo a insistir ficar, medo de enxergar a minha imagem e vê-la refletida nitidamente, na incógnita,no inaudível, no indizível ou até mesmo no impossível.