"Último Anjo"
Há certas coisas que não se explicam;
Palavras que não expressam os sentimentos.
Não tem encaixe para ser...
E nenhuma razão para acontecer
E mesmo assim insiste em brotar;
Suas raízes adentram o peito
Germinando uma lascívia ansiedade.
Sou eu aqui fora sem controle de mim mesma?
Ou simplesmente os desajustes padronizados
Fundiram com os preceitos de minha psiquê.
Saio totalmente do meu ambiente de conforto
Quando eu entro no seu mundo sórdido.
Lá, não existe regras, nem pecado, não há culpa ou inferno purgatório.
Nesse pedaço criado de seu universo. Eu e
Outras mil umas de mim mesma...
Podem transformar em infinitos, formas, sons,
Posso ser toda a força que faz você livre...
Ou ser toda a guerra que te enclausura e o faz de refém. Posso ser o arco-íris depois da chuva
E também posso ser o trovão da tempestade.
E da água que você beber eu seria a sua saciedade ou o salubre que te seca a garganta.
Então lembre-se: - Não vim pra ser codificada,
Não tente decifrar-me, posso ser uma bomba relógio em contagem regressiva...
Mas, ouça bem, eu não sou o espelho do mal
Porém, reflito a imagem que nele aparece.
E se essa é a sua face, de um anjo, serei o seu céu e as suas asas; Mas se você for aquele demônio que rurgiu nos escombros do escuro,
Eu serei todo o seu inferno, serei a sua sentença de morte eterna. Um julgo na mesma moeda.
"Anjos em Fragmentos"