UMA ESCADA PARA O CÉU
Conheci uma criança
que gostava de olhar as estrelas
e perguntar:
– E se existisse
uma escada para o céu!?
Em seguida, se punha a divagar.
Esticava a imaginação até onde podia:
subia escalando as estrelas,
voltava pulando de nuvem em nuvem...
Depois, com enfado,
se acomodava onde o corpo estava
(sentado na calçada fria!).
Sob o véu da infância,
não percebia
que aquele instante era uma escada,
que aquela indagação era um degrau,
que aquele devaneio (era poesia!).
Tudo isso agora eu sei!...
Conheci uma criança
que gostava de olhar as estrelas
e perguntar:
– E se existisse
uma escada para o céu!?
Em seguida, se punha a divagar.
Esticava a imaginação até onde podia:
subia escalando as estrelas,
voltava pulando de nuvem em nuvem...
Depois, com enfado,
se acomodava onde o corpo estava
(sentado na calçada fria!).
Sob o véu da infância,
não percebia
que aquele instante era uma escada,
que aquela indagação era um degrau,
que aquele devaneio (era poesia!).
Tudo isso agora eu sei!...