LEMBRANÇAS
Por EstherRogessi
Lembrei da noite, em que a chuva incessante descia sobre à cidade... tornando-a sombria e silenciosa. Dentro do carro ansiava por ver-te, quanta saudade!
Pensei: - Mais um final de semana... para mim, uma eternidade, sem a tua presença, sem o teu olhar! Finalmente, é segunda-feira... . Vou vê-lo!
Olhava a chuva batendo no para-brisa do carro, dificultando-me à visão.
O limpador do para-brisa se movimentava incansável, num vai-e-vem ritmado com as batidas do meu coração. Esforçei-me curvando a cabeça, para à direita, buscando te encontrar. Surgiste à minha frente, com um sorriso largo, denodo da alegria, em me ver procurando-te.
Carregavas uma pilha de livros, até o pescoço esforçando-te em segurá-los com o queixo.
Mesmo assim, em meio a momentânea dificuldade, soltaste uma das mãos e acenaste para mim... com um sorriso... que jamais pude esquecer.
Pequenos gestos de amor que nos acompanham por toda à vida.
Há mulheres que se comprazem com joias e presentes caros, para mim, mui caríssimas são as lembranças de gestos e ações espontâneas, verdadeiras... Essas o ladrão não rouba, tampouco a ferrugem corroi.
Doce acalanto que me alegra a alma.
Por EstherRogessi
Lembrei da noite, em que a chuva incessante descia sobre à cidade... tornando-a sombria e silenciosa. Dentro do carro ansiava por ver-te, quanta saudade!
Pensei: - Mais um final de semana... para mim, uma eternidade, sem a tua presença, sem o teu olhar! Finalmente, é segunda-feira... . Vou vê-lo!
Olhava a chuva batendo no para-brisa do carro, dificultando-me à visão.
O limpador do para-brisa se movimentava incansável, num vai-e-vem ritmado com as batidas do meu coração. Esforçei-me curvando a cabeça, para à direita, buscando te encontrar. Surgiste à minha frente, com um sorriso largo, denodo da alegria, em me ver procurando-te.
Carregavas uma pilha de livros, até o pescoço esforçando-te em segurá-los com o queixo.
Mesmo assim, em meio a momentânea dificuldade, soltaste uma das mãos e acenaste para mim... com um sorriso... que jamais pude esquecer.
Pequenos gestos de amor que nos acompanham por toda à vida.
Há mulheres que se comprazem com joias e presentes caros, para mim, mui caríssimas são as lembranças de gestos e ações espontâneas, verdadeiras... Essas o ladrão não rouba, tampouco a ferrugem corroi.
Doce acalanto que me alegra a alma.
Recife, 30/10/2010.
O trabalho: LEMBRANÇAS DOS ANOS DOURADOS, está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.