Poema VIII

(Líricas de um evangelho insano)

Este secreto mistério

da flor da alma

Que amassada

Triturada perfuma mais forte

abre e rasga o véu do templo

Revolve o peso da pena

Flexível junco a beira do rio escreve

De ti e para ti tudo retorna

Tu que emprestas tua luz

aos olhos da esfinge