Poema II
Na pedra abrupta o vazio
antes e depois de cada passo
nenhuma vértebra dói
sem que o corpo inteiro
ressoe essa
acústica de infinita calcinaçao
cabe sem medidas
na pétala ainda não nascida
na ferida sob o cinzel em metamorfose
Na pedra abrupta o vazio
antes e depois de cada passo
nenhuma vértebra dói
sem que o corpo inteiro
ressoe essa
acústica de infinita calcinaçao
cabe sem medidas
na pétala ainda não nascida
na ferida sob o cinzel em metamorfose