Pólis
O azul vai desmaiando enquanto a luz transborda timidamente. Jardins sonoros, sono pingando, café e chuva... O trabalho agora é uma praia, maritacas, e não gaivotas, dardejam sal e sonho, folguedos sobre a areia escura, compacta, onde os carros navegam sonambulamente. Acordes acordam a claridade e logo será suor e pressa, logo será cidade e medo onde pairavam o silêncio e a névoa.