REDESCOBIRNDO A BOEMIA
 
 
 
Há alguns anos, eu ganhei de uma amiga querida, Regina Saboya, um CD gravado por seu irmão, compositor e cantor nas noites do Rio. Mas sabe como é quando a gente ganha um presente bom, ficamos egoístas, querendo só para nós, é como um tesouro, mas hoje, ao ouvir o cantor, já nem sei quantas  milhares de vezes, eu peço, POR TUDO QUANTO É SENTIMENTO, que ela me perdoe, pois nem mesmo comentei com ela, a VENTANIA de emoções que o presente levantou em meu velho coração. POR UM FIO, eu partia deste mundo louco, sem dizer que O ÚLTIMO BOÊMIO é um grande compositor e interprete maravilhoso. QUANDO FICO SOZINHO (A), e me vem a vontade de escrever, adivinhem que disco eu coloco pra ouvir? Minha querida amiga, NUNCA MAIS deixei de ouvir seu irmão cantando ROSALINE e MOARA, provavelmente, mulheres marcantes, ou talvez, simples fantasia de poeta.
A ETERNA CHAMA do amor é a tónica nas canções do autor em questão. Se algum dos meus leitores pensava que bons compositores não existem mais, DIGA ADEUS a este pensamento. RICARDO SABOYA, este é o nome do cantor, com sua voz grave e bela, nos evoca Vinicius de Moraes.
A décima primeira faixa do CD é SOMENTE PRA TE AMAR, uma declaração de amor poética, e a última faixa, SÓ FALTA VOCÊ, tem um ritmo gostoso, alegre como um frevo, ou uma marcha cadenciada, muito bom mesmo.
As palavras em letras maiúsculas são os títulos das canções, do excelente CD, de Ricardo Saboia.
 
 
Hull de La Fuente
Brasília, Março de 2018