A ROSA E O VENTO

Era aquela, a Rosa mais bela

Que crescia em meio a relva,

Cercada de bromélias coloridas

de cores inaudidas,

Entre um vento e outro mais tempestuoso,

solfejava destreza por galgar brechas amenas,

entre rajadas tristonhas do vento.

Nos finais das tristes tardes,

O vento fustigava suas pétalas,

tentava desanima-la por demais,

Mas eis que em suas tentativas mais fugazes

passou a atenuar seu furor,

Ao ver que a Rosa dançava, sorrindo do seu humor.

O vento passou a contempla-la, e aquelas tardes tristes

de ventos furiosos, deram a luz a tardes belas

de brisas suaves e circulares,

porque o vento, contento, das tardes amarelas

passou a bailar com a rosa todas as tardes,

tornando-as as mais serenas.

...

Mario B Duran
Enviado por Mario B Duran em 15/03/2018
Código do texto: T6280548
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