A ROSA E O VENTO
Era aquela, a Rosa mais bela
Que crescia em meio a relva,
Cercada de bromélias coloridas
de cores inaudidas,
Entre um vento e outro mais tempestuoso,
solfejava destreza por galgar brechas amenas,
entre rajadas tristonhas do vento.
Nos finais das tristes tardes,
O vento fustigava suas pétalas,
tentava desanima-la por demais,
Mas eis que em suas tentativas mais fugazes
passou a atenuar seu furor,
Ao ver que a Rosa dançava, sorrindo do seu humor.
O vento passou a contempla-la, e aquelas tardes tristes
de ventos furiosos, deram a luz a tardes belas
de brisas suaves e circulares,
porque o vento, contento, das tardes amarelas
passou a bailar com a rosa todas as tardes,
tornando-as as mais serenas.
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