Refração
Paro no semáforo quando o Sol já exibe seu esplendor…
Transeuntes cruzam a avenida sem demora.
Estudantes esperam ônibus à sombra de um poste.
Todos se distanciam como moléculas aquecidas…
O casal se cumprimenta na calçada, sem abraço.
E o motorista abre o carro, mas hesita sentar-se!
A vida tremula sobre o asfalto,
de onde se ergue uma cortina translúcida
que deforma os seres…
O suor traduz a peleja orgânica pelo arrefecimento.
Finalmente o fluxo viário alterna o sentido…
Acelero, sou assimilado pela refração!…
Paro no semáforo quando o Sol já exibe seu esplendor…
Transeuntes cruzam a avenida sem demora.
Estudantes esperam ônibus à sombra de um poste.
Todos se distanciam como moléculas aquecidas…
O casal se cumprimenta na calçada, sem abraço.
E o motorista abre o carro, mas hesita sentar-se!
A vida tremula sobre o asfalto,
de onde se ergue uma cortina translúcida
que deforma os seres…
O suor traduz a peleja orgânica pelo arrefecimento.
Finalmente o fluxo viário alterna o sentido…
Acelero, sou assimilado pela refração!…