O que houve, amigo?

Tuas certezas se instalaram em ti de forma tão prenhe que já não concebes mais as dúvidas e as delícias de sonhar?

A loucura que antes era tua fiel companheira e cúmplice agora te percebe tão distante que nem se atreve a brincar mais contigo?

A luz que antes incidia sobre ti tão cintilante ofuscando tudo que não a refletisse e cegando os desavisados a volta, hoje te permite apenas ver as sombras do que fostes?

Amigo, aquieta-te!

Sofra, mas nem tanto...

O mal que te acomete não é raro e tem cura: abra as janelas e portas do teu coração, cante aquela canção de memória que outrora te fazia sorrir e volte a sonhar.

Não morreste ainda, apenas deixaste de crescer...

Renata Vasconcelos

Renata Vasconcelos
Enviado por Renata Vasconcelos em 07/03/2018
Reeditado em 07/03/2018
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