Entre o céu e o chão - Ilusão - LVII

Não poucas vezes precisamos calar

os versos e as tempestades. Silenciar-se para nos proteger

de nos mesmos e de nossa cruz incompreendida.

O estar é o que basta, e estando cautelosamente é necessario

encorajar o cavaleiro que nos há.

No silêncio que grita abrir as portas dos castelos e dos porrões

e com a espada em força destruir fantasmas e moinhos tortos, fazer do madeiro um caminho ao céu.

Calar-se porque as verdadeiras batalhas acontecem em tom mudo.

Aquietar-se, apenas para orientar a força que nos há.

Agir e na hora certa usar com firmeza o verbo e a espada.

Morrer para ser mais que Percival!

Luz de Cristal
Enviado por Luz de Cristal em 07/03/2018
Código do texto: T6273420
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