Entre o céu e o chão - Ilusão - LVII
Não poucas vezes precisamos calar
os versos e as tempestades. Silenciar-se para nos proteger
de nos mesmos e de nossa cruz incompreendida.
O estar é o que basta, e estando cautelosamente é necessario
encorajar o cavaleiro que nos há.
No silêncio que grita abrir as portas dos castelos e dos porrões
e com a espada em força destruir fantasmas e moinhos tortos, fazer do madeiro um caminho ao céu.
Calar-se porque as verdadeiras batalhas acontecem em tom mudo.
Aquietar-se, apenas para orientar a força que nos há.
Agir e na hora certa usar com firmeza o verbo e a espada.
Morrer para ser mais que Percival!