Perdão
Assim era a alma triste, olhando para os galhos,
de vez em quando parava
para descansar, desviando-se do íngreme caminho,
ia pelo atalho...
Pisando as folhas secas, que faziam barulho
ao se quebrarem sob os seus pés,
queixando-se de suas dores.
ao se quebrarem sob os seus pés,
queixando-se de suas dores.
Perdoa - falava, a cada passo. Perdão,
ainda preciso caminhar,
tenho as asas quebradas,
tenho que ir mesmo sem poder voar,
Oh como me dói machucá-las, logo vocês,
parte de minha inspiração!
Sou uma de vocês, folha seca,
torrando ao sol do verão.
Juro, não é por vingança
- Essa coisa que não cabe em meu coração.
Às vezes sem querermos,
machucamos quem não merece.
ainda preciso caminhar,
tenho as asas quebradas,
tenho que ir mesmo sem poder voar,
Oh como me dói machucá-las, logo vocês,
parte de minha inspiração!
Sou uma de vocês, folha seca,
torrando ao sol do verão.
Juro, não é por vingança
- Essa coisa que não cabe em meu coração.
Às vezes sem querermos,
machucamos quem não merece.
Que verdade, sabe sobre mim?
Caminhante sou.
Caminhante sou.
Não faz muito tempo... - Até hoje me dói.
Cá dentro, meu interior,
só lembranças de sonhos,
sem gosto, sem rumo, eu vivo.
Para o amor, que outra opção?
Deixá-las ao pó não queria, tenho compaixão.
É difícil suportar. O meu consolo é que renascerão,
ao contrário desta pobre alma que aos poucos se corrói
de amor.
Tento fugir da dor dum amor, que se arrastará,
Por caminhos que íngreme ou não, me destruirão.
Cá dentro, meu interior,
só lembranças de sonhos,
sem gosto, sem rumo, eu vivo.
Para o amor, que outra opção?
Deixá-las ao pó não queria, tenho compaixão.
É difícil suportar. O meu consolo é que renascerão,
ao contrário desta pobre alma que aos poucos se corrói
de amor.
Tento fugir da dor dum amor, que se arrastará,
Por caminhos que íngreme ou não, me destruirão.