Entre o céu e o chão - Ilusões - XLVIII
Andávamos e nosso caminho foi decorado com pedras, risos, prantos e versos. Não nos importamos com palcos e públicos porque os passos de quem já conheceu os vazios, as sombras e as luzes não deseja mais lamparinas e falsas luzes de neon.
Na estrada percorrida semeamos sonhos e poesias e indubitavelmente eles brotaram no infinito que é bem maior do que o espaço percorrido por nossas retinas limitadas.
Andávamos. Agora, andamos. Serenos e com a alegria de quem sabe o sabor das rimas leves caminhamos com um deleitável sorriso no coração.
Nada nos falta, neste instante. Nossos eus brincam espalhados por aí. Nossa criança está contente porque as estrelas também sabem brincar de esconde-esconde.