Rosa negra
Pérola negra, por mais de trezentos e setenta anos por terra caístes o teu brio.
Os homens que lhe podavam, lhe arrancavam e que lhe pisavam
Não percebiam, que faziam um pomar no solo do Brasil.
Crioula, o que te proteges as delicadas pétalas que outrora eram? arrancadas.
O caule que tanto fora vítima do laminar, como se fortificou?
Tu não crescestes em meio a plácida relva, mais na ríspida selva!
E tu és selva! O teu caule?
Hoje carrega os mais pungentes espinhos que te salva o recôndito pólen no ninho.