Rosa negra

Pérola negra, por mais de trezentos e setenta anos por terra caístes o teu brio.

Os homens que lhe podavam, lhe arrancavam e que lhe pisavam

Não percebiam, que faziam um pomar no solo do Brasil.

Crioula, o que te proteges as delicadas pétalas que outrora eram? arrancadas.

O caule que tanto fora vítima do laminar, como se fortificou?

Tu não crescestes em meio a plácida relva, mais na ríspida selva!

E tu és selva! O teu caule?

Hoje carrega os mais pungentes espinhos que te salva o recôndito pólen no ninho.

D`Souza Gabriel
Enviado por D`Souza Gabriel em 01/03/2018
Reeditado em 08/04/2018
Código do texto: T6267833
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