Gracias! Senhor!

Senhor! Mentor da vida! Eu não seria, se não tivesse emergido de mim algo parecido com a consciência que intuo poder ser Sua natureza Pai-Mãe.

Refaço a face Mãe oculta deste Pai que disseram ser Ti, me imaginando nas mãos que um dia me acalentou ao nascer, no leite que sorvi daquele seio, matando a fome no início. No consolo e acolhida de colo que ela passivamente me concedeu. Na intrepidez daquela mulher nos dias, não desistindo da responsabilidade que Tu confiou a ela para ser minha mãe.

Pai! integralizo o Feminino de sua divindade, na Totalidade que me apoderou neste passado recente! Vivi desnecessariamente órfã de seu aspecto materno, até que apoderou uma compreensão insubordinada da sensação permanente de Ti em mim, aceitação amorosa, desafeta daquilo que apresento ser de mulher nos dias.

Às vezes, confusa, fatigada, fraca, outras, soberba, orgulhosa, envolvida com este malfadado jogo da vida, encarando-o como fosse real.

Mas Tu !não! como mamãe me esperando voltar para casa a noite para poder dormir, me aguarda pacientemente voltar à sanidade espiritual, e me acolhe novamente, afagando minh'alma, continuando me conduzir na peregrinacao naTerra.

Nesta profundeza oceânica, sinto paz, busco refúgio sempre que desperto do "maia".

Toda a honra, o louvor e a glória a Ti, Pai...e Mãe.

Grata Sou.

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 26/02/2018
Reeditado em 26/02/2018
Código do texto: T6265220
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