Sonhos Largados...
Ei...! (O Tempo)
EI...! ( O Tempo)
Deixou cair isso...! ( O Tempo)
Despercebido e as mãos flácidas deixei esquecendo de propósito...
Sim!
Nem percebo e no leito deixei-o cair...
Recebo de teus braços...
Não quer mais por algum motivo?... ( O Tempo)
É pesado ou leve de vento...
Que num sopro, num ar de vento soprou-lhe...? ( O Tempo)
Não, é que num simples esforço que da costa ao antebraço e ombro...
O mau jeito...
Quer outro em seu lugar, como afeto ou amigo de esperança?... ( O Tempo)
Não,... andarilho solitário sou...
Sirvo=me de silêncio, de pensamentos e falácias em mim com minha sombra...
Eu te serei nestas linhas de terras... pegadas sem marcas...
Ocos ecos...
E só sentirás se...
Não me queres, nem de ajuda nem de esperança ou de segurança...( O Tempo)
Desejo andar somente à frente e descobrir nas noites minha luz e nos dias minhas sombras e naquilo de aquilo ser pensante no que serei adiante...
Mas o que na desistência e flácida esperança deixa cair sem pegadas? ( O Tempo)
Sentirás falta?... (O Tempo)
E se o frio for menor, mas de frio se aquece na pele, sentirás falta...
O que no caminho sem linha se fez de trás partir?... ( O Tempo)
É a frente que conduz...
Outro olhar procura em seu brilho escuro, pois não o vejo...
E creio que o desconheces, o conheço...
Sem sabor ainda, me apeteço...
E de seu ar que não respiro,... suspiro...
E o que faço?... (O Tempo)
Com teu embrulho jogado, disfarçado e largado?... ( O Tempo)