Sem preconceitos
Eu tenho um pé de nada
E dele... não espero nada
Mas dá flores amarelas
Não aparece em catálogos
Catou semente no ar
Desconhecido dos botânicos
Bota cores no jardim
Está em um vaso roto
Sem terra arroteada
É um pé numa pet
Ele atrai abelhas
Sendo a negra das ovelhas
A abelha que semeia
Um pé sem luva, sem meia
Sem nada enfim
Sem nome em latim
Para que, se eu nunca o chamo?
O vaso não é de barro
O vaso não é de lata
A flor e o vaso são vira latas
Mas quer saber... que se dane
Se for uma erva daninha
É flor, como é flor a rosa rainha